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13 exemplos de expressões racistas de nosso cotidiano que devemos abolir

Stephanie Ribeiro, Modefica
Fonte: .pragmatismopolitico.com.br

Vire e mexe me perguntam como não ser racista. E, sinceramente, eu acho a resposta tão complicada, afinal somos educados para o inverso: o racismo é imposto e naturalizado, e, mesmo não querendo (existem casos que ele é sim intencional), muitos acabam reproduzindo o discurso opressivo para com negros.

Desconstruir esse discurso, até em expressões simples e que aparentemente não parecem ser ofensivas, mas no fundo são, é necessário e urgente. Pensando em quebrar esse ciclo, te mostro 13 exemplos de racismo cotidiano presente em expressões e palavras que ouvimos com freqüência, mas que devem ser eliminadas do vocabulário já.

1- “Amanhã é dia de branco”

Qualquer pesquisa rápida no Google mostrará mais de uma origem para essa expressão, e a maioria negando que ela tem algum cunho racista. Porém, vivemos em um país onde a escravidão do povo negro durou mais de 300 anos, e os escravos, mesmo sendo forçados a trabalhar, geralmente eram vistos como “vagabundos”.

As conseqüências disso duram até hoje, o negro é sempre visto como a pessoa que faz “corpo mole”, aquele “malandro” que não faz nada. Inclusive, entre as opiniões que mais afloram quando o assunto é cotas sociais para negros, a de que não existe esforço da nossa parte é a mais frequente. Tanto que podemos fazer um paralelo entre essa e a expressão seguinte.

2- “Serviço de preto”

Comum no nosso dia-a-dia, essa expressão é usada para desqualificar determinado esforço e/ou trabalho, ou seja, fazer “serviço de preto” é igual a ser desleixado. O negro sempre é associado a algo ruim, o “bom” trabalho seria o do branco. Não dá para ser ingênuo e achar que não existe o teor racista, ainda mais quando associamos a outras dessas expressões que colocam o negro como o oposto de positivo, como:

3- “A coisa tá preta”

A expressão “a coisa tá preta” fala por si só: se a coisa está preta, é porque ela não está agradável, ou seja, uma situação desconfortável é o mesmo que uma situação negra? Isso é racismo.

4- “Mercado negro”

O mercado negro é aquele que promove ações ilegais, e mais uma vez é a palavra negro sendo usada com conotação desfavorável. O negro, na expressão, significa ilícito.

5- “Denegrir”

Já a palavra “denegrir” é recorrente quando acreditamos que estamos sendo difamados, é uma palavra vista como pejorativa, porém seu real significado é “tornar negro”. Se tornar algo negro é maldoso, temos mais um caso de racismo.

6- “Inveja branca”

Finalizando a leva de palavras e expressões que associam negro e preto à comportamentos negativos, o exemplo 6, que mostra a “inveja branca” como sendo a inveja boa, “positiva”.

7- “Da cor do pecado”

Outra expressão que faz a mesma associação de que negro = negativo, só que de forma mais subliminar, não recorrendo a termos como negro ou preto. Geralmente essa expressão é usada como elogio, porém vivemos em uma sociedade pautada na religião, onde pecar não é nada positivo, ser pecador é errado, e ter a sua pele associada ao pecado significa que ela é ruim. Não é uma expressão que remete a um adjetivo positivo, é simplesmente uma ofensa racista mascarada de exaltação à estética e, quase sempre, direcionada a mulheres negras.

8- “Morena”, “mulata” (por vim seguidos de tipo exportação)

Usado para mulheres e homens, mas mais comum serem usadas para descrever as mulheres, principalmente quando seguidas pelo termo “tipo exportação”. Aqui o objetivo é amenizar o que somos, “clareando” o negro. Não existe justificativa para negar que alguém é negro, possivelmente você pode estar incomodado em dizer “negro”, e se está é porque acredita que chamar alguém de negro é ofensivo, sendo assim embranquece a pessoa – transformando-a em “morena” ou “mulata”, e isso é racismo.

9- Negra “de beleza exótica” ou com “traços finos”

O 8 e 9 são próximos, quando se imagina que ser uma mulher negra bonita é ser “tipo exportação”, ter “traços finos” e assim poder ser a dona de uma “beleza exótica”. Ser negro e poder ser considerado bonito está relacionado a não ter traços negros, mas sim aqueles próximos ao que a branquitude pauta como belo, que é o padrão de beleza europeu. Sim, isso é racismo, e dos mais comuns que a gente vê por ai, estão nos hipersexualizando e exotificando quando usam essas expressões.

10- “Não sou tuas negas”

Facilmente explicável se lembrarmos de que quando se tratava do comportamento para com as mulheres negras escravizadas, assédios e estupros eram recorrentes. A frase deixa explícita que com as negras pode tudo, e com as demais não se pode fazer o mesmo, e no tudo está incluso desfazer, assediar, mal tratar, etc, etc.

11- “Cabelo ruim”, “Cabelo de Bombril”, “Cabelo duro” e, a mais desnecessária, “Quando não está preso está armado”

A questão da negação da nossa estética é sempre comum quando vão se referir aos nosso cabelo Afro. São falas racistas usadas, principalmente na fase da infância, pelos colegas, porém que se perpetuam em universidades, ambientes de trabalho e até em programas de televisão, com a presença negra aumentando na mídia. Falar mal das características dos cabelos dos negros também é racismo.

12- “Nasceu com um pé na cozinha”

Expressão que faz associação com as origens, “ter o pé na cozinha” é literalmente ter origens negras. A mulher negra é sempre associada aos serviços domésticos, já que as escravas podiam ficar dentro das casas grandes na parte da cozinha, onde, inclusive, dormiam no chão (sua presença dentro da casa grande facilitava o assédio e estupro por parte dos senhores). Pós-abolição, continuamos sendo estereotipadas como as mulheres da cozinha, já que somos maioria nos serviços domésticos, visto todas as políticas que tentaram e tentam barrar a ascensão negra.

13- “Barriga suja”

Outro termo que faz relação à origem é usado quando a mulher tem um filho negro. Se ela teve um filho negro, algo impuro – como uma “barriga suja” – explica esse fato. É uma das que mais me causa desconforto.

É claro que existem inúmeras outras expressões que apontam claramente o racismo no cotidiano, e, infelizmente, inúmeras pessoas, mesmo sabendo dos fatos e tendo acesso às explicações, vão dizer que tudo é pura banalidade e, provavelmente, continuar usando essas palavras e expressões.

Quando apontamos racismo, a tendência é ouvirmos algo como “não sou racista, tenho amigos e/ou parentes negros”, ou ainda “eu conheço um negro e ele não liga”. O mais irônico é que, quando um negro reproduz conceitos racistas, que vão desde achar que não existe racismo a não se incomodar de ser chamado de moreno, ou achar desnecessárias todas essas explicações aqui dadas, ele logo é taxado como sendo “um negro de alma branca”. Traduzindo: usam uma fala racista para “louvar” seu comportamento não questionador.

É necessário empatia e consciência para que essas palavras e expressões sejam abandonadas de vez. O objetivo desse texto é simples: ENEGRECER ideias.

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Foi um sucesso 1ª feijoada solidária da SOLIDU

Feijoada da solidu Neste domingo dia 17 de maio de 2015 aconteceu a nossa feijoada solidária que contou com a participação de varias pessoas da comunidade e também convidados. Tivemos como parte da campanha de finanças para a reforma da sede da nossa querida entidade, um bingo de um Liquidificador, um ventilador e R$ 100 reais em dinheiro. Durante a atividade poeta e artista plastico Cosme Andrade que também é diretor de Cultura da SOLIDU, aproveitou a oportunidade para recitar uma poesia de cordel de sua autoria, conforme mostra o vídeo abaixo.

Vejam alguma fotos da feijoada:

 

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1ª Feijoada Solidária

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Estatuto da Igualdade Racial garante direitos e oportunidades à população negra.

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VIDEO INSTITUCIONAL DA FEIRA AGROECOLOGICA DO BENFICA – FORTALEZA-CEARÁ

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Mais um passo importante na caminhada da LEI CULTURA VIVA!

O Projeto de Lei que “Institui a Política Nacional de Cultura Viva, destinada a promover a produção e a difusão da cultura e o acesso aos direitos culturais dos diferentes núcleos comunitários de cultura”, depois de aprovado por unanimidade em 3 Comissões temáticas da Câmara dos Deputados, chega ao Senado Federal, para uma etapa decisiva em sua tramitação!
 
Após a escolha do relator, que deve se dar nos próximos dias, o projeto será apreciado e votado pelo Senado. Se aprovado sem alterações substanciais, o projeto segue direto para sanção presidencial. Caso haja alteração substancial, o projeto retorna à Câmara para ser votado em plenário.
 
O momento é decisivo! O PL Cultura Viva, apresentado ao Congresso Nacional pela atual Presidente da Comissão de Cultura da Câmara, deputada Jandira Feghali,  é fruto de um amplo processo de consulta e participação popular, e incorpora em seu conteúdo as mais diversas contribuições da sociedade civil e também do Ministério da Cultura, que já manifestou seu apoio à aprovação do projeto.
 
É muito importante que o PL Cultura Viva seja aprovado AINDA ESTE ANO pelo Senado e encaminhado para a sanção da Presidenta Dilma, selando um compromisso deste governo com a cultura viva comunitária do povo brasileiro.
 
PL CULTURA VIVA: Aprovação Já!

 

Subject: agora é PL 90/13!!!
PLC – PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 90 de 2013
Autor(a):
DEPUTADA – Jandira Feghali
Ementa:
Institui a Política Nacional de Cultura Viva, destinada a promover a produção e a difusão da cultura e o acesso aos direitos culturais dos diferentes núcleos comunitários de cultura, e dá outras providências.
Explicação da ementa:
Institui a Política Nacional de Cultura Viva, em conformidade com o caput do art. 215 da Constituição Federal, que se destina a promover a produção e a difusão da cultura e o acesso aos direitos culturais dos diferentes núcleos comunitários de cultura; traça os objetivos da Política Nacional de Cultura Viva, quem são seus beneficiários e quais seus instrumentos; define Pontos e Pontões de Cultura como elos entre a sociedade e o Estado, com o objetivo de desenvolver ações culturais sustentadas pelos princípios da autonomia, protagonismo e capacitação social das comunidades locais; os Pontos e Pontões de Cultura poderão estabelecer parceria e intercâmbio com as escolas do ensino fundamental e médio de todo o País, para divulgar suas ações e bens culturais; define quais são as ações estruturantes dos Pontos e Pontões de Cultura; para fins da Política Nacional de Cultura Viva, serão reconhecidos como Pontos e Pontões de Cultura as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, de natureza cultural; determina que a Política Nacional de Cultura Viva é de responsabilidade do Ministério da Cultura, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios integrantes do Sistema Nacional de Cultura; a União por meio do Ministério da Cultura fica autorizada a transferir de forma direta os recursos às entidades culturais integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, com a finalidade de prestar apoio financeiro à execução das ações da Política Nacional de Cultura Viva.
Assunto:
Social – Arte e cultura
Data de apresentação:
16/10/2013
Situação atual:
Local:
16/10/2013 – SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação:
16/10/2013 – AGUARDANDO LEITURA
Outros números:
Origem no Legislativo:
CD  PL.  00757 / 2011

Comissão Nacional de Pontos de Cultura

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Fim dos lixões até 2014 é tema da Conferência Nacional do Meio Ambiente

Fonte: Ana Cristina Campos
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Brasil tem 2.906 lixões em atividade e das 189 mil toneladas de resíduos sólidos produzidas por dia apenas 1,4% é reciclado. Mudar esse quadro –  acabando com os lixões até 2014 e aumentando o percentual de reciclagem – é uma das principais metas da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que este ano vai discutir a geração e o tratamento dos resíduos sólidos. O evento ocorre em Brasília, de 24 a 27 de outubro.

O tema ganhou relevância após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, de 2010, que determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos para ter acesso a recursos financeiros do governo federal e investimento no setor.

Os 1.352 delegados debaterão a PNRS com base nas propostas apresentadas nas 26 etapas estaduais e na etapa distrital e nas 643 conferências municipais e 179 regionais que mobilizaram 3.602 cidades e 200 mil pessoas. A conferência terá quatro eixos temáticos: produção e consumo sustentáveis, redução dosimpactos ambientais, geração de emprego e renda e educação ambiental.

Na etapa nacional, será produzido um documento com 60 ações prioritárias, sendo 15 por eixo. “O governo vai deter sua atenção nessas ações demandadas pela conferência para implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos,” disse o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Geraldo Abreu. Esses resultados constarão na carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA.

Pela Lei 12.305, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

O desafio é grande: existem quase 3 mil lixões no Brasil para serem fechados no prazo fixado na PNRS, apenas 27% das cidades brasileiras têm aterros sanitários e somente 14% dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva do lixo. “Precisamos transformar os resíduos em matéria-prima para que o meio ambiente não seja tão pressionado. Perdemos potencial econômico com a não reutilização dos produtos”, explicou Abreu. Segundo o MMA, se os resíduos forem reaproveitados podem valer cerca de R$ 8 bilhões por ano.

“A gestão de resíduos sólidos, até a publicação da lei, se deu de forma muito desordenada, trazendo uma série de prejuízos à população. Vimos proliferar lixões por todo o Brasil, com desperdício de recursos naturais que, pela ausência de um processo de reciclagem, acabam indo para esses locais inadequados”, disse Abreu.

A conferência vai discutir, entre outras medidas, o fortalecimento da organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação de cooperativas, da ampliação da coleta seletiva, do fomento ao consumo consciente e da intensificação da logística reversa, que obriga as empresas a fazer a coleta e dar uma destinação final ambientalmente adequada dos produtos.

Edição: Graça Adjuto

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

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Resposta ao Governo do Estado sobre as Vilas Olímpicas

Blog da Solidu Replica Nota da REDE DLIS sobre fechamentos das Vilas Olímpicas no Grande Bom Jardim

Fonte: CDVHS

Sobre o fechamento das Vilas Olímpicas, a Rede DLIS mantém a seguinte posição:

1. Lamentamos o desencontro de versões por parte do Governo do Estado, deixando os profissionais e a comunidade organizada ainda mais incertos sobre os objetivos e os planos do governo;
2. Lamentamos o desprestígio com que as Vilas Olímpicas são tratadas por parte da Sesporte, que poderia deixar como o maior legado dos grandes eventos, garantido a integralidade do direito ao esporte e ao lazer por parte das crianças, adolescentes e jovens das periferias da região metropolitana de Fortaleza;
3. A pressa política do Governo do Estado para justificar a imprensa, sobretudo, que o fechamento real se tratava apenas de uma ‘readequação técnica’, mesmo assumindo que não sabiam quando os trabalhos regulares seriam retomados, pode também se converter em energia para o diálogo e o fortalecimento das Vilas;
4. Lamentamos que o governo não credite importância no diálogo e na comunicação tanto com a comunidade organizada quanto com os sujeitos envolvidos nas ações dos equipamentos em questão, vindo a se manifestar somente através de provocações feitas através da imprensa, não estabelecendo nenhuma comunicação direta com os setores organizados;
5. Salientamos que a Rede, através de sua Comissão de Segurança Humana e Juventudes, continuará atenta e monitorando a ação pedagógica das Vilas, com enfoque para a Vila do bairro Canindezinho, no sentido de compreender o conteúdo das “restruturações técnicas” alegadas, assim como garantir seu pleno funcionamento e prestação cidadã na promoção dos direitos de crianças e adolescentes;
6. Rogamos para que as Vilas não voltem a passar períodos de incertezas, revogados às pressas, comprometendo o enraizamento de suas atividades junto às comunidades, assim como para que a certeza dada pelo Secretário se mostre perene e signifique o fortalecimento das Vilas.

Veja nota da Rede DLIS
http://www.cdvhs.org.br/oktiva.net/1029/nota/162573/

Veja a repercussão do caso na imprensa:
CFO a caminho; Vilas paradas: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1304320
Vilas olímpicas não serão fechadas, garante secretário: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=364669